"Dois amigos viajavam pelo deserto e num determinado ponto da viagem discutiram. Um deles bateu na cara do outro. O outro, ofendido, sem nada a dizer, escreveu na areia: Hoje, o meu melhor amigo bateu-me na cara. Seguiram e chegaram a um oásis onde resolveram tomar banho. O que tinha sido esbofeteado começou a afogar-se, mas foi salvo pelo amigo. Depois de se recuperar pegou num canivete e escreveu numa pedra: Hoje o meu melhor amigo salvou-me a vida. Intrigado, o amigo perguntou: - Porque é que depois de te bater, tu escreveste na areia e agora escreveste na pedra?
Sorrindo, o outro amigo respondeu: - Quando um grande amigo nos ofende, deveremos escrever na areia onde o vento do esquecimento e do perdão se encarregam de apagar; porém, quando nos faz algo grandioso, deveremos gravar na pedra da memória do coração, onde vento nenhum do mundo poderá apagar!"
Sorrindo, o outro amigo respondeu: - Quando um grande amigo nos ofende, deveremos escrever na areia onde o vento do esquecimento e do perdão se encarregam de apagar; porém, quando nos faz algo grandioso, deveremos gravar na pedra da memória do coração, onde vento nenhum do mundo poderá apagar!"
Na moral desta história, Sá Pereira e Luís Carvalho, treinadores do Courense e do Castanheira, respectivamente, seriam dois camelos? um punhado de areia e uma pedra? dois penedos? um camelo e um burro? dois burros?
De Barcelos, parece terem vindo os dois, talvez eles sejam, apenas, os que nos mandam areia para os olhos e, nós, neste deserto de ideias, tenhamos sido os maiores camelos
Vocês escrevem muita coisa na pedra? na areia? neste blog?
Zé Miguel Nogueira escreveu, e bem, no jornal Notícias de Coura