O empreendimento turistico da Pena, esse gigante anunciado, capaz por si só de mudar todo o enquadramento visual da nossa vila, de alterar aquela encosta presépiana de musgos e desalinhos enfeitada, um monte vestido de chita , transformando-a numa gigantesca árvore de natal, igualmente verde, aparentemente natural, mas demasiado arranjadinha, certinha, coberta dos melhores enfeites e de "vison" ao ombro, talvez com demasiado brilho para o nosso pacato olhar....Belo, sem dúvida, muito belo o que se esboça prá Pena. Grande, sem dúvida, muito grande o que se anuncia prá Pena, mas..... nem sempre joga bem, um bom-gigante metido em equipas de anões....
O texto que se segue, tenta apenas ser uma achega ao debate, ficando desde já prometidas outras "achas prá fogueira" ou "águas prá fervura".
Os impactes ambientais dos campos de golfe são diversos; Consumo de território, urbanização do meio natural e rural, perda de corredores biológicos entre espaços naturais, contaminação de aquíferos, desfiguração da paisagem, pressão humana pelo incremento do trafico, ruído, contaminação luminosa nocturna, etc.
Um campo de golfe é um ambiente ajardinado, onde a vegetação natural e autóctone é mudada para uma artificial que se mantêm com regas intensivas e com aplicações de grandes quantidades de, fungicidas, herbicidas, insecticidas, destinados a conservar os relvados e “green” (ervas adventícias, toupeiras, minhocas, etc.), ao ser tóxicos, persistentes e bio acumulativos e pouco selectivos, não atacam só as espécies consideradas “não desejadas”, mas também afectam a ao ser humano e aos habitats próximos.
Quanto aos fertilizantes, aplicam-se normalmente grandes quantidades de químicos azotados que salinam o solo e contaminam os aquíferos de água, rios e ribeiras.
Os campos de golfe estão obrigatoriamente sujeitos a avaliação de impacte ambiental, nos termos do regime jurídico da avaliação de impacte ambiental dos projectos públicos e privados susceptíveis de produzirem efeitos significativos no ambiente, actualmente regulado pelo Decreto-Lei nº 69/2000
A água como recurso local e o desenvolvimento sustentável:
Com a devida vénia:
José-morais
Afirmo já que, Neste momento.... nem sou a favor nem contra, muito pelo contrário
Só para que conste...
Quanto a vocês, Metam "PENA" nos comentários e desabafem sem.....pena!